Saiba quais são as principais lesões no futebol

O futebol, por ser um esporte de contato físico, é uma atividade física que está altamente ligada às lesões. É comum as pessoas acharem que as pancadas são a maior causa de lesões no futebol. Mas pasme: isso não reflete a realidade!

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conduziu um estudo analítico dos prontuários médicos de 8 times profissionais e apontou quais são as reais razões que mais resultam em desfalques médicos das equipes.

Também vamos falar a respeito do estudo realizado pela Santa Casa de SP em parceria com a Universidade Federal do Amazonas acerca das principais lesões do futebol. Confira!

Conheça as principais lesões no futebol (estudo Unifesp)

O estudo feito pela Unifesp apontou as lesões musculares (39,2%) como as mais comuns entre os jogadores.

Em 2º lugar estão as Contusões (24,1%), seguida das Torções (17,9%) e Tendinites (13,4%).

Dessas lesões:

• 34,5% são na coxa;
• 17,6% no tornozelo;
• 11,8% no joelho.

Normalmente, as lesões acontecem pelo movimento de rotação e as mais comuns são:

• rompimentos (total ou parcial) do ligamento cruzado anterior;
• rompimentos (total ou parcial) do ligamento colateral-tibial;
• rompimentos (total ou parcial) do menisco.

Como podemos analisar, as lesões musculares são bastante comuns, sendo a musculatura da coxa a mais afetada.

Já as lesões que envolvem a ruptura parcial ou total de ligamentos são mais frequentes por meio de entorses de joelho e tornozelo.

Lesões de sobrecarga, por sua vez, são decorrentes de treinamentos com cargas altas aliadas ao ritmo frenético de competição, sem que seja respeitado o tempo de repouso do atleta.

Conheça as principais lesões no futebol (estudo Santa Casa SP e UFAM)

O Grupo de Joelho do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e o Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal do Amazonas também realizaram um estudo a fim de mapear as principais lesões no futebol.

A análise foi feita com 50 jogadores de dois times profissionais e 47 jogadoras de três times amadores de futebol do Estado do Amazonas, todos da primeira divisão e sediados em Manaus e apontou que:

• Entorses do joelho ocorreram na proporção de cerca de um terço (32%) entre os jogadores e de aproximadamente um quarto (23%) entre as jogadoras das equipes de futebol investigados na cidade de Manaus; em 4% dos atletas de ambos os sexos houve entorse nos dois joelhos;
• A maioria dos atletas do sexo masculino com história de entorse (63%) apresentou lesões ligamentares ou meniscais; apenas 44% foram submetidos à intervenção cirúrgico, havendo 3 vezes mais meniscectomias do que reconstruções do ligamento cruzado anterior;
• Após tratamento da entorse, o tempo médio de retorno ao esporte foi em torno de 3,5 meses em ambos os sexos, sendo que entre os jogadores o tempo médio de retorno foi quase 3 vezes maior naqueles que sofreram lesões ligamentares ou meniscais.
• Aproximadamente a metade das entorses ocorreu em jogadoras mais jovens e com menor tempo de prática do futebol. Já nos jogadores profissionais, a maioria das entorses (84%) ocorreu com pelo menos 5 anos de prática;
• A presença de frouxidão articular generalizada foi significativamente maior entre as jogadoras do que entre os jogadores de futebol, alcançando 63% nas atletas com entorse.

Sabemos que passar por uma lesão não é fácil. A boa notícia é que temos um time de ortopedistas extremamente competente para te atender aqui no Vita Maresias. Agende agora mesmo sua consulta!